TRF da 4ª região cassa candidatura de Curi e eleição na OAB/SC terá apenas dois candidatos |
Em 2019, os homens de Santa Catarina tiveram um rendimento médio 35% superior ao rendimento médio das mulheres. O percentual representa a diferença entre os ganhos médios do homem (R$ 2.805) e da mulher (R$ 2.075). Os dados são do IBGE e foram divulgados nesta quinta-feira (12).
A disparidade entre os gêneros também é vista em outros critérios. Na desocupação, por exemplo, o percentual entre elas foi de 7,6%, pouco mais do que os 5% registrados entre eles. A média catarinense foi de 6,2%.
As mulheres também são mais subutilizadas. O indicador aponta que 13,8% da força de trabalho feminina estava subutilizada em 2019, contra 8,4% da força masculina. A subutilização considera desocupação, força de trabalho potencial, e pessoas ocupadas que poderiam trabalhar mais horas.
Brancos recebem mais do que pretos e pardos
A pesquisa aponta ainda que o rendimento médio entre os brancos (R$ 2.606) foi 36,7% superior ao rendimento médio entre pretos e pardos (R$ 1.907). Entre os brancos, a desocupação foi menor (5,4%) do que entre pretos e pardos (9,4%). A média catarinense foi de 6,2%. Os brancos também têm vantagem na subutilização da força de trabalho, de 6,4%, contra 11,4% entre pretos e pardos. A média foi de 10,9%.
Desigualdade
Apesar dos números expressarem a desigualdade catarinense no acesso a emprego e renda, o Estado teve os melhores indicadores do país. A taxa de desocupação e o índice de Gini - que mede a desigualdade - foram os melhores do Brasil.
Outro dado que aponta para uma Santa Catarina mais igual do que os outros estados é o índice de Palma. O indicador é a razão entre o rendimento acumulado pelos 10% da população com os maiores rendimentos e pelos 40% com os menores rendimentos. O Estado teve a menor diferença (2,07), o que indica mais igualdade. (RCN Rede Catarinense de Notícias Adjori SC)
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